Um dia depois de o governo anunciar um pacote de socorro, que prevê a injeção de R$ 147,3 bilhões na economia em três meses, economistas de diferentes correntes ideológicas afirmam que será preciso ampliar o gasto público com foco no trabalhador informal, para minimizar o impacto da crise provocada pelo avanço do coronavirus. A ideia é contemplar esta parcela da população, que tem um peso grande na atividade econômica e não foi atendida pelas medidas do Ministério da Economia. A ideia é contemplar esta parcela da população, que tem um peso grande na atividade econômica e não foi atendida pelas medidas do Ministério da Economia.
O pesquisador do Ipea, Marcelo Medeiros, estabeleceu três etapas para, como ele diz, achatar a curva da recessão, num custo inicial de R$ 15 bilhões em um ano, o equivalente a aumentar em 50% os dispêndios com o Bolsa Família. Mas o pacote de ajuda poderia chegar a R$ 311 bilhões, segundo propostas de outros especialistas, que defendem incentivos múltiplos para a economia.