Doze escolas particulares do Rio de Janeiro registraram casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus desde que as atividades presenciais foram retomadas, no início do mês. A informação é do Sindicato de Professores do Município do Rio, o Sinpro-Rio, que divulgou uma lista em que aparecem colégios tradicionais da cidade.
A entidade também recebeu denúncias de professores da rede particular da capital fluminense sobre as condições de trabalho. De acordo com os relatos dos profissionais, faltam equipamentos de proteção individual nas escolas, como máscaras e álcool em gel. Os professores também denunciam aglomerações nas salas de aula, uso compartilhado de materiais e brinquedos, além da falta de testes e omissão de casos de Covid-19.
Os docentes que fazem parte do grupo de risco ainda relataram estar sofrendo ameaças de demissão. O sindicato da categoria afirma que os profissionais estão amparados por decisão judicial para que continuem o trabalho de forma remota.
Segundo a secretaria municipal de saúde, houve um surto – com três casos confirmados – em uma escola da rede privada após a retomada das aulas em 14 de setembro. A pasta esclareceu que o surto é caracterizado por pelo menos três casos de síndrome gripal no mesmo ambiente.
Após uma queda de braço que durou quase dois meses, o retorno voluntário das atividades presenciais em escolas privadas foi autorizado pela Justiça do Rio no dia 30 de setembro.
De acordo com o Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município do Rio de Janeiro (Sinepe-Rio), o retorno foi de 20%, dentro de um universo de cerca de 2,4 mil escolas da rede.
Informações de CNN Brasil.