O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (11), que seu governo fechou dois acordos para adquirir 200 milhões de doses adicionais de vacinas contra o novo coronavírus.
“Esta tarde, assinamos contratos para comprar 100 milhões de novas doses do laboratório Moderna e outros 100 milhões de vacinas da Pfzire. Agora estamos mais próximos de ter o suficiente para imunizar 300 milhões de norte-americanos até o fim de junho”, disse Biden, após visitar a sede dos Institutos Nacionais de Saúde (NHI, na sigla em inglês), perto de Washington.
Desde que assumiu, há três semanas, o governo Biden vinha buscando esses acordos, que aumentam em 50% o estoque de vacinas contra a covid-19 do país. O presidente usou a ocasião para criticar seu antecessor, Donald Trump.
“Enquanto os cientistas faziam seus trabalhos descobrindo vacinas em tempo recorde, o meu antecessor — vou ser bem franco sobre isso — não fez seu trabalho em se preparar para o imenso desafio de vacinar centenas de milhões de pessoas”, disse Biden.
A campanha de vacinação dos EUA teve um começo complicado em dezembro, mas desde então melhorou: pelo menos 34,7 milhões de pessoas já receberam pelo menos a primeira dose do imunizante, mais de 10% da população. No total, 46,3 milhões de doses já foram aplicadas e 68,2 milhões foram distribuídos pelo país.
O próximo passo é abrir a vacinação em farmacias e muitas delas já estão aceitando agendamentos. O governo federal também acionou uma lei de emergência para aumentar a produção da vacina e outros insumos no país, abriu grandes centros de vacinação em estádios e começou um programa para levar a imunização a comunidades carentes.