Astrônomos no Chile usando um dos maiores telescópios do mundo encontraram uma estrela que “dança” em torno de um buraco negro na Via Láctea assim como Albert Einstein pode ter previsto há mais de um século.
A Teoria Geral da Relatividade de Einstein, publicada em 1915, é o fundamento da física moderna, há muito tempo ajudando os cientistas a entenderem as propriedades da gravidade.
Mas o anúncio desta quinta-feira (17) a partir do Observatório do Sul Europeu (ESO, na sigla em inglês), grupo intergovernamental de astrônomos europeus que opera no Chile, prova que a teoria se aplica até mesmo a uma estrela a 26 mil anos-luz do Sol.
Quase 30 anos de medições, segundo disseram os cientistas em nota, permitiram seguir a estrela que seguia sua órbita em fomato de roseta em torno de um buraco negro “super gigantesco” na Via Láctea. A descoberta provou que Einstein, e não seu predecessor Isaac Newton, estava certo. Newton acreditava que o astro viajaria numa trajetória em formato de elipse.
“Esse resultado há muito tempo buscado foi possibilitado pelas medições cada vez mais precisa por quase 30 anos, que permitiram que cientistas desvendassem os mistérios do gigante à espreita no coração da nossa galáxia”, disse o observatório.
A descoberta também oferece novas evidências da existência de um buraco negro chamado Sagittarius A*, cuja massa seria 4 milhões de vezes maior que a do Sol, disse a nota.
Informações de CNN Braisl.